
Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Lei Aldir Blanc e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, apresentam:
Feira de Artes e Antiguidades de Paranapiacaba
Sobre a Feira
Em parceria com o Departamento de Turismo de Santo André e a produtora cultural Anita Carvalho, a Feira de Artes e Antiguidades de Paranapiacaba, teve suas atividades iniciadas em outubro de 2015, acontecendo regularmente ao 2º Domingo de cada mês na Vila de Paranapiacaba. Anita assumiu a presidência e organização da referida feira em 2016.
A produtora Anita Carvalho, é natural do Congo Belga, saindo de lá em decorrência da Guerra pela independência da região, morando depois em Portugal e Angola antes de chegar ao Brasil em 1966, desenvolvendo trabalhos ligados a tapeçaria, artesanato, arte postal, música, teatro e educação, experiências essas que foram a base de sua formação como artista e produtora cultural.
Chegou à Vila de Paranapiacaba em 2002, sendo que em 2008 se tornou participante do projeto "Ateliê Residência". Parte de sua colaboração foi promover o intercâmbio entre os artistas da Vila e espaços culturais em São Paulo.
A partir da observação das potencialidades econômicas e culturais a Feira surgiu, para a Vila, como um espaço para intercâmbio de culturas, economia criativa e estímulo ao desenvolvimento como destino turístico e também pelo seu potencial de geração de renda.
A Feira de Artes e Antiguidades de Paranapiacaba se tornou referência, fazendo parte também da agenda cultural da Vila, acontecendo junto com os principais eventos e no 2º domingo de cada mês. Sua atividade foi interrompida devido ao COVID-19, e sua produtora, Anita Carvalho, optou por realizar a Feira, de forma online durante esse período, onde até o momento realizadas 7 edições virtuais. Sendo assim, além de referência como feira de arte, artesanato e antiguidades em toda grande São Paulo, ela também tem se tornado referência em trazer essa experiência no ambiente digital.
A Feira também realiza uma pesquisa ligada a memória e patrimônio da Vila de Paranapiacaba, incentivando a criação de novos produtos e o uso de novas matérias primas, inspirada em diferentes manifestações culturais e referências.
Dentre as 100 edições da feira, em seu calendário oficial, incluem-se suas participações em todos os eventos do calendário da Vila como, Carnaval, Festival do Cambuci, Festival de Inverno, Feira de Oratórios e Presépios. Vale ressaltar dentre todos estes eventos do calendário, o Festival de Inverno de Paranapiacaba, conhecido nacionalmente e que apresenta atrações de destaque nacional e muitas vezes internacional, recebendo um público por volta de 100 mil pessoas, por edição, público do qual a Feira usufrui durante a realização do evento. O Festival é um evento bastante tradicional e estaria, neste ano, em sua 20ª edição, a qual foi interrompida devido a pandemia.
Além deste calendário oficial, a Feira participa de eventos extras em Paranapiacaba , quando solicitada. Também participa de eventos e espaços fora da Vila, aumentando sua representatividade dentro do estado de São Paulo. Dentre esses espaços, podemos citar o Mercado Municipal de São Paulo, Parques da Cidade como o Parque Central, Parque Pref. Celso Daniel, Parque Chácara Pignatari, Shopping Atrium, Instituto Acqua, eventos como o Festival Multicultural de Santo André, entre outros.
A Feira é referência em seu modelo de economia criativa, estimulando artistas, artesãos e micro empreendedores, gerando trabalho, renda e valorização cultural de expositores, artistas, oficineiros e produtores de diversas regiões. Isso estimula e garante o constante intercâmbio cultural que ela promove. Ela conta com a participação de 40 a 50 expositores, provenientes de toda a região metropolitana de São Paulo e principalmente das cidades vizinhas além de moradores da Vila.
A escolha dos produtos expostos passa por uma avaliação sobre a qualidade e proposta dos produtos, com o cuidado de não ter mais de 2 empreendedores com produtos iguais. A Feira tem por objetivo reunir artesãos, antiguidades e artistas nas mais diversas expressões culturais. É uma feira cultural pontuada por vendas. Alguns expositores a tem como loja física, atraindo seus clientes para a vila histórica que em meio a esse contexto, oferece também a contemplação dos equipamentos turísticos como o Museu Funicular, Museu Castelinho, as trilhas, entre outros.
A Feira tem parcerias com alguns coletivos, entre eles o Fopp (Feira de Oratórios e Presépios de Paranapiacaba) que também é um dos expositores, o Coletivo Rock ABC (Coletivo de bandas de Rock do ABC) e o Coletivo de Escritores do ABC. Todas essas parcerias enriquecem e tornam a Feira uma referência cultural para a região. Assim é que entre as atrações culturais, oferece as oficinas também gratuitas e ministradas pelos próprios artesãos e convidados. Entre as apresentações culturais temos as manifestações de cultura popular como o maculelê, bumba meu boi, capoeira e outras, pela Feira de Oratórios, evento parceiro, assim como o Coletivo São Paulo de Literatura, com os saraus, o Coletivo Rock ABC e o Coletivo Fibras da Serra (fibras de bananeira) e o Coletivo de Escritores do ABC. Dança, teatro, yoga, também fazem parte da programação e principalmente a música autoral com shows ao final do dia. Os amantes do vinil podem trocar, comprar, ouvir e conversar com especialistas da Feira do Vinil do ABC. Na versão presencial o visitante podia degustar e comprar um café torrado e moído artesanalmente de um cafezal de Minas Gerais direto para a feira. 30% dos produtos são requalificados, isto é, têm relação com a ferrovia, a Mata Atlântica, o Cambuci, os ingleses, a história do Brazil, nascentes e turismo ecológico, mas também pode-se encontrar tapeçaria, máquinas fotográficas antigas, arte postal, cerâmica, empapelamento, bordados, pedras naturais, cristais, brinquedos e elementos para decoração em madeira, tricô e crochê, bijoux, saboaria, perfumaria, confecção, feltro, brechó e outros segmentos.
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